sábado, 4 de setembro de 2010

SE A CARAPUÇA SERVIR...


Manhã de hoje. Filme do Jean Epstein depois de um sono longo: “O Espelho de Três Faces” (1927). Pensamentos recorrentes na cabeça: vontade de ligar para ele, medo de levar um tapa sonoro. Gilles Deleuze & Félix Guattari na madrugada. Comentários sobre as fotos nuas da Cléo Pires com um vizinho. “Prefiro as fotos arreganhadas da revista ‘Sexy’!”. Ciúmes? Terapia de casal. The Young Gods no aparelho de som. Música boa, barulhenta. Ajuda a esquecer a minha dor de cabeça. A de minha mãe, não. Sábado de manhã. Vontade de sair. Necessidade de sair. Vontade de reencontrar ele. Medo de reencontrar ele. Vontade, desejo, necessidade. Para quê aspear o que é consensual? A de Amor, R de Amor, W de Amor, qualquer letra é letra de Amor! “É que o meio não é uma média; ao contrário, é o lugar onde as coisas adquirem velocidade. Entre as coisas não designa uma correlação localizável que vai de uma para outra e reciprocamente, mas uma direção perpendicular, um movimento transversal que as carrega uma e outra, riacho sem início nem fim, que rói suas duas margens e adquire velocidade no meio.” (“Mil Platôs – Vol. 1” – Fim do capítulo inicial: “Introdução: Rizoma”). Amo! E o protagonista morre por não saber escolher...

Wesley PC>

Um comentário:

tatiana hora disse...

coincidência... eu vi esse filme do Epstein essa semana também...