A imagem pertence ao filme “Concerto dos Desejos” (1967), belíssimo curta-metragem do polonês Krzysztof Kieslowski, em que uma garota pergunta ao seu namorado se está penteando corretamente seu cabelo, sem saber que está sendo observada por um rapaz que a deseja compulsivamente. Alheia (em mais de um sentido), ela sobe na garupa de seu namorado e planeja voltar para casa, quando a barraca cai no trajeto. O namorado diz que é uma besteira voltar para buscar a barraca velha. Ela insiste que sua carteira de identidade está no pacote caído. O resultado desta pendenga de amor é ainda mais amor, exponenciado após uma crise de adultério coletivo forçado.
O título desta postagem corresponde a um dos jargões protestantes dos estudantes franceses em maio de 1968, segundo citação de uma professora de segunda-feira, que comentava conosco o quanto a nossa adesão a redes sociais cibernéticas, por mais bem-intencionadas que sejam, no plano da coletividade, estão inevitavelmente atreladas aos interesses escusos dos capitalistas, o que, nem de longe, nos convida a deixarmos de “tentar”...
A conjunção entre imagem e texto foi advinda de um simples fato cotidiano: na manhã de hoje, minha mãe levou a cabrita de nossa residência para passear. Ela fez cocô num sítio próximo e comeu grama direto da fonte. Ao voltar para casa, estava berrando de contente. Fiquei contente pelos três, portanto!
Wesley PC>
DOIS É DEMAIS EM ORLANDO (2024, de Rodrigo Van Der Put)
Há uma semana
Um comentário:
esse comentário da professora...
sei não...
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