domingo, 25 de julho de 2010

“YOU GIVE LOVE A BAD NAME”

• 5h45’ da madrugada: futucando o material musical disponível em meus discos removíveis, deparei-me com um disco clássico do Agnaldo Timóteo, chamado “Os Brutos Também Amam” (1972). Minha mãe gritou da cozinha: “escutar isso a esta hora da madrugada não!”. Tive que mudar para uma coletânea de canções do Bon Jovi. Pelo visto, minha mãe gosta mãe de “Always” do que “Velho Realejo” (risos);

• 12h30’: Enquanto meu irmão consumia substâncias ilegais que o fariam vomitar no dia seguinte, um entregador de marmitas mostrava-me as fotos de uma garota nua que estavam disponíveis em seu celular. Enquanto ele explicava os estratagemas de proteção ao rosto (e, por conseguinte, à identidade) da menina em pauta, eu acocorava-me no chão e abocanhava um dos melhores pães com queijo de toda a minha existência;

• 15h25’: encontrei uma mancha sangue no chão do banheiro masculino, bem perto do vaso sanitário. As especulações para o ocorrido oscilaram entre um estupro, a retirada de um dente mole e a menstruação acidental de um transexual. Até hoje, não sabemos de onde proveio o sangramento;

• 23h30’: “eu já não tinha escrito sobre ‘Minha Doce Irmãzinha’ (1985, de Jonathan Ross) neste ‘blog’”?! Perguntava-me eu. Já não tinha eu comentado sobre este filme literalmente seminal em que um bem-sucedido executivo volta à sua cidade-natal e relembra quando praticou sexo com sua irmã menor de idade, vivida pela impávida contestadora da censura pornográfica Traci Lords? Pelo sim, pelo não, que fique o lembrete: Tom Byron e sua parceira Palmita de la Mano deixaram marcas em minha libido pós-adolescente!

De resto, citando Santo Agostinho, “não existe o tempo: existem apenas a lembrança presente dos fatos passados, a percepção presente dos fatos presentes e a projeção presente dos fatos futuros”. Ponto! E deu Bon Jovi na cabeça!

Wesley PC>

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