quarta-feira, 2 de junho de 2010

“TROFÉUS SÃO COMO HERPES: QUANTO MAIS TENTAMOS NOS LIVRAR DELES, MAIS ELES VOLTAM PARA A GENTE!”

(risos)

A cada semana fico contente com as novas oportunidades cômicas e dramáticas que são oferecidas à atriz Jane Lynch, antes esquecida em papéis secundários de filmes independentes sem sempre bons e agora ultra-destacada num seriado de TV, em que interpreta uma vilã emocionalmente instável (para além das aparências), o que lhe rendeu, com mérito, várias indicações e láureas em premiações televisivas. Em verdade, esta postagem é uma forçação de barra terapêutica para que eu não escreva mais uma resenha elogiosa ou internalizada do mais recente episódio de “Glee”, o 21º, o penúltimo desta primeira temporada. Digo mais: se estou a fazer isso, é porque até eu mesmo estou a me dar conta do quanto é enfadonho dedicar tanto tempo de devoção publicitária a um mesmo produto, mas... É estranho, mas algo me punge, algo me faz ficar acordado nas madrugadas de terça para quarta-feira esperando o ‘download’ do episódio, algo me torna muito indolente em relação aos crassos defeitos formais e ideológicos da telessérie... Por que eu gosto disso? Por quê?!

Mas, pelo sim, pelo não, insisto: as versões musicais são boas, os atores são legais e as intenções comerciais e propagandísticas dos responsáveis capitalistas pela produção do seriado têm muito a ver com as exigências de acolhida segmentada da “nova ordem mundial”. Ou seja, até mesmo o que é essencialmente bom aqui, não passa de estratagema mercadológico. E funciona comigo! Por pouco, não gastei R$ 80,00 na compra de um material em DVD que já possuo em formato Dvix. Preciso ficar de olho em mim mesmo. Tornei-me um “escravo da moda” em sentido lato – E o pior: com plena consciência disso!

E, só para não perder o costume: cria que fosse desgostar ostensivamente de “Funk”, mas fiquei entusiasmado com o balé de mulheres grávidas, com a bagunça premiada da residência da personagem mostrada em foto e com uma situação de divórcio que redundará em assédio sexual hebefílico. Ponto.

Wesley PC>

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