sexta-feira, 14 de maio de 2010

REJEITA-SE R$ 20,00?

Hoje eu dispus-me a acompanhar por vias introspectivas a redação de um artigo acadêmico sobre Logística e o impacto decorrente das variações dos preços de fretes para o namorado de uma vizinha e, durante o processo – em que percebia que não sabia nada sobre o assunto, mas fiquei encantado em conhecer a esquisita e influente engenheira francesa Valérie Gacogne – algo inusitado aconteceu: um rapaz alvoroçado desistiria de inscrever-se num certame depois de ter pagado uma dada quantia exigida para a efetivação de sua inscrição e, dada a sua desistência, negou-se a ter de volta o valor pago. “Jogue fora, se tu quiseres. Eu não me importo”. Enquanto ele falava, eu concentrava-me em entender o porquê de o nonsense modelar administrativo ser tão valorizado por aqueles que, em termos gerais, são formados para se tornarem os líderes de grandes empresas, permanecendo alheios a questões políticas, sociais e até mesmo ambientais que dizem respeito à aplicação pública de suas decisões logísticas. Não cheguei a conclusão nenhuma, nem meu texto suplementar ficou claro, mas um novo contexto econômico se descortinou diante de mim e, face à presença egrégia de uma testemunha paripiranguense, eu pergunto: há a necessidade de se explicar o que aconteceu depois da despedida ausente?

Wesley PC>

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