segunda-feira, 31 de maio de 2010

“O PRIMEIRO CORTE É O MAIS PROFUNDO”!

Paralelamente a descobertas nacionais muitíssimo bem-vindas, ouvi um destes discos badalados da atualidade [“Rockferry” (2008), da artista galesa Duffy] e, lá no finalzinho, encontrei uma versão ao vivo, bem baixinha, da famosa canção setentista “The First Cut is the Deepest”, uma daquelas canções tristes, que, sempre que é regravada por um novo intérprete, acrescenta novos componentes de lamentação vocal à já pungente letra, que versa sobre a pretensa tentativa de alguém em “amar de novo”, depois de ter o seu coração dilacerado por outrem. Estou ouvindo e reouvindo a canção neste exato momento e a beleza ‘soul’ da tal da Duffy em sua interpretação mereceu, de minha parte, não somente estas notas curtas como uma resenha completa do disco, programada para um futuro próximo. E o pior é que já estou ficando sem espaço no meu computador para tanta música (risos)...

Quanto mais eu baixo músicas, mais eu sinto a necessidade de conhecer outras, a fim de entender melhor referências e traços de coesão dramática, quase sempre vinculada a relacionamentos que se extinguem, a dores consumistas que o Capitalismo jamais permitirá que sejam sanadas. Por mais que eu tenha consciência de meus mergulhos progressivos nestes estratagemas de identificação material, volta e meia me flagro viciado numa dada canção potencialmente sanativa. No caso desta em particular, basta o título, absolutamente genial em seu direcionamento otimista (por incrível que pareça, a canção é otimista!). Segue a confirmação do relato:

“I still want you by my side
Just to help me dry the tears that I've cried
Cause I'm sure gonna give you a try
and if you want, I'll try to love again
oh, baby, I'll try to love again, but I know”


Wesley PC>

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