Aos 11 minutos e 13 segundos do curta-metragem “Frankenstein” (1910, de J. Searle Dawley), o texto acima aparece enquanto intertítulo, anunciando o desfecho do ciúme. A trama não possui novidades: todos sabem o que acontece. Porém, o roteirista J. Searle Dawley antecipa que sua abordagem será um tanto “livre” e, como tal, um elemento pré-lacaniano genial é inserido: o espelho. É graças ao espelho que o monstro se reconhece e... desaparece! Desaparece porque percebe que não pertence ao contexto familiar em que desejava se inserir. Desaparece porque o ser humano por quem ele se apaixona está interessado por outra pessoa. Desaparece e é substituído no reflexo especular pelo homem que o criou. Conclusão: talvez a culpa seja de outra pessoa...
Wesley PC>
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