quinta-feira, 8 de abril de 2010

NÃO/APENAS/MAIS DO MESMO?


Em 1983, Kenneth Johnson criou um seriado de nome “V”. Nunca vi sequer um episódio, mas este seriado foi atualizado recentemente sob o mesmo nome e teve o episódio de estréia exibido no canal pago Warner na última terça-feira. Vi a metade final do mesmo e, para além da mesmice nas investigações paranóicas da trama, em que um grupo diplomático de alienígenas que insiste em pregar a paz na verdade esconde sua origem réptil e destruidora de humanos, senti que me interessarei pelos futuros episódios, pelo que eles realmente apresentam de instigante e não somente porque podem me servir de pretextos eróticos em encontros com a vizinhança.

Parágrafo 2: o texto acima parece demasiado nulo? O é de fato. Mas sequer a nulidade me priva da sinceridade emocional na descrição de uma seqüência: a agente do FBI Erica Evans (Elizabeth Mitchell) infiltra-se numa célula anti-alienígenas, que constata que um dos principais avatares humanos dos répteis malévolos é um famoso terrorista, procurado pela agência para a qual Erica trabalha. Aprioristicamente, ela se consolaria em capturar este terrorista procuradíssimo e perigoso, mas depois que um olho animalesco se destaca sob a pele morta de um suposto humano, ela constata que a conspiração que investigará a partir de então é bem mais complicada do que pensava...

O porquê de eu estar escrevendo sobre isso agora? Quem me conhece que me compre. Mas o seriado é bom e a atuação caricatural da brasileira Morena Baccarin como a insistentemente “boa” Anna é digna de atenção crítica.

Wesley PC>

3 comentários:

Rafael Maurício disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael Maurício disse...

hum, sei... rs

Gomorra disse...

O pior é que sabe mesmo (risos)
Mais que qualquer outro, tu sabes!
Fazer o quê?
Mas, como sempre insisti, o fim e o meio, por mais interrelacionados que estejam, possuem motivações diferentes e independentes, em meu caso. Sendo assim, mesmo que os "outros" não consigam perceber o que tu percebeste mui acertadamente, Maurício, o seriado é fofinho, ôxe!

WPC>