quarta-feira, 31 de março de 2010

NEM TINHA ME INTEIRADO ADEQUADAMENTE DA MORTE DO COREY HAIM ATÉ (NÃO) RECONHECÊ-LO NUM FILME QUE VI HOJE PELA MANHÃ...

A imagem acima pertence a um filme de nome “A Inocência do Primeiro Amor” (1986, de David Seltzer), clássico da Sessão da Tarde que era exibido e revisto por mim sempre e sempre, tamanha a identificação que eu nutria, em minha pré-adolescência, pela trama de desolação romântica vivenciada pelo inteligente e deslocado Lucas, que se apaixona pela garota mais popular da escola, obviamente apaixonada pelo garoto mais popular do mesmo local. O protagonista do filme era um garoto de nome Corey Haim, ídolo juvenil do meu único coleguinha ‘gay’ da época, que possuía todos os cartazes e anúncios sobre ele. Eu não curtia muito seu tipo, mas o considerava um bom ator e curtia vê-lo em filmes medianos como “Bala de Prata/ A Hora do Lobisomem” (1985, de Daniel Attias), “Os Garotos Perdidos” (1987, de Joel Schumacher), “Sem Licença Para Dirigir” (1988, de Greg Beeman), “Watchers – O Limite do Terror” (1988, de Jon Hess) e “Um Trapaceiro Genial” (1991, de Spiro Razatos). Quem não viu estes filmes bobos e apaixonantes para adolescentes tantas e tantas vezes? Quem?

Pois bem, na manhã de hoje resolvi faltar aula e vi um simples romance rural chamado “O Romance de Murphy” (1985, de Martin Ritt), sobre uma mulher de 33 anos recém-divorciada que desperta a atenção amorosa de um viúvo com o dobro de sua idade, mas que tem como empecilho o retorno do ex-marido da mulher em quem está interessado, louco para recuperá-la. Ela, inclusive, tem um filho de 12 anos, que fica contente com o retorno do pai irresponsável. Não reconheci o ator que interpretava o filho da protagonista, mas, durante os créditos, o nome estava lá: Corey Haim. Lembrei que alguém tinha me dito que ele falecera e, quando fui pesquisar, lá estava a data: 10 de março de 2010, aos 39 anos de idade. Causa suposta da morte: a mesma de sempre, overdose de drogas. Um ícone (não devidamente apreciado por mim, já que desgostava dos filmes que protagonizava) de minha juventude se fora. Como estará agora o meu ex-coleguinha ‘gay’ que tanto gostava dele?

Bem que eu queria rever “A Inocência do Primeiro Amor” e sentir de novo o que eu sentia na época: que não estava sozinho em minha recepção problemática dos efeitos de paixonite que eu legava sem cessar ao mundo. Lego ainda. Saudades! E olha que eu nem lembro direito da cena que mostro em fotografia...

Wesley PC>

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