segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

AINDA FALANDO SOBRE O GLOBO DE OURO...

Em meio a tantos prêmios ridículos e filmes medíocres, fiquei bastante satisfeito quando o seriado televisivo “Glee” recebeu o Globo de Ouro de Melhor Seriado/ Musical ou Comédia. Não é segredo de ninguém que sou um fã incondicional deste seriado, fã mesmo, daqueles que riem e choram em cada episódio como se estivesse diante de minha própria vida. Gosto mesmo do seriado! Por isso, fiquei particularmente encantado com este prêmio, concedido no mesmo dia em que apresentei o nono episódio a um vizinho, que gostou muito do que viu e se surpreendeu ao constatar que o seriado era “muito mais do que um musical”...

O nono episódio em pauta tem como título “Cadeiras de Roda”. Chamou-me particularmente a atenção neste episódio o fato de que, apesar de ser claramente protagonizado pelo personagem paralítico Artie (Kevin McHale) – que diz para a mulher por quem está enamorado que apesar de suas pernas não funcionarem, “está tudo em ordem com o pênis” – os dramas de vários outros personagens competem saudavelmente por espaço, como: o orgulho tardio na aceitação do pai mecânico de um filho ‘gay’ com talento vocal para canções tradicionalmente interpretadas por mulheres; a dúvida de uma jovem grávida em ceder seu afeto ao legítimo pai semi-criminoso de seu filho e não ao namorado tolo e enganado que a acompanha; e os misteriosos motivos que levam a colérica Sue Sylvester (Jane Lynch) a escolher uma portadora de Síndrome de Down como futura líder de torcida. Quanto mais eu vejo esta série, mais me encanto!

E, por mais que meu vizinho não goste, o seriado é musical e, como tal, faz excelente uso da música. No episódio de ontem, o clássico oitentista “Dancing With Myself”, composto pelo irregular Billy Idol deu o tom. Sempre me identifiquei plenamente com esta canção. Ontem não podia ser diferente...

“When there's no-one else in sight
In the crowded lonely night
Well I wait so long
For my love vibration
And I'm dancing with myself”

Se eu pudesse, tambpem convidaria o mundo inteiro para dançar, mas, enquanto não posso, danço sozinho!

Wesley PC>

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