domingo, 25 de outubro de 2009

PARA ALÉM DA FÓRMULA DAS CÓPIAS E DOS REFLEXOS...

Meus amigos virtuais de Espanha elogiavam “Cronocrimes” (2007, de Nacho Vigalongo) há um bom tempo. Este, porém, seria um daqueles filmes elogiados pela crítica que jamais estreariam em cinema no Brasil. Mas, por sorte, algumas pessoas têm TV a cabo. E lá, ele foi exibido. Gravei-o meio que por acidente e o assisti de forma ainda mais fortuita (era o único filme com menos de 1h30’ que eu tinha disponível num horário livre). Fiquei surpreso com o filme: é ótimo e impactante!

Não contar muito sobre a sua trama (ou tramas) é um dos segredos para que o mesmo seja adequadamente apreciado. Não por acaso, “Cronocrimes” é um filme que se beneficia das surpresas. Posso adiantar, entretanto, que há pelo menos uma viagem temporal no filme. E que um personagem verá a si mesmo noutro contexto de época. E que mesmo se vendo e sabendo o que vai acontecer, ele cometerá erros. Os mesmos erros. Quando ele vê a si mesmo vendo e perseguindo a si mesmo, os mesmos erros serão novamente cometidos. Sentado no sofá, eu perguntava: “por quê?”. Se eu estivesse no lugar dele, agiria diferente? É possível mudar o futuro? É possível mudar o passado? Por que o cinema espanhol comum é tão bom?

Wesley PC>

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