domingo, 13 de setembro de 2009

O SER E O TEMPO (VESÃO LIBERDADE)




"Oh, maravilha!
Como há aqui seres encatadores!
Como é bela a humanidade!
Oh, admirável mundo novo que encerra criaturas tais!"
Em fim ponho estes maravilhosos vesos da obra " A Tempestade" em seu devido lugar. Em outra carta escrita para as enfermeiras já os tinha usados além de uma outra curta citação; mas agora eles estão a primordiar as idéias que estão a se seguir; idéias que desenvolvi em uma simples conversa com um garoto de 10 anos de idade.
Na última quinta feira, logo depois de despertar, me coloquei a escrever a idéia sobre as cidades, já devidmente posta no blog. Li para o amigo David(Davi) e depois convidei o então garoto que se cahama Luan, para me acompanhar no café da manhã.
Para quebrar o silêncio perguntei ao pivete sobr a escola, sua série, sua matéria preferida e nesta última pergunta ele me responde que História era a aula que ele mais curtia. Porra, na hora questionei sobre qual assunto ele tinha mais interesse e ele me diz ser Pré-História. Porra duas vezes. Lembro que quando tabém estava na 5ª série esse foi um assunto que curtir muito; mas logo que entro na univesidade e encaro as soníferas aulas de Verônica; porra... que coito interrompido man!
Mas bem, comecei a jogar umas idéias sobre pré-história e eis que me pego ministrando a melhor aula que já dei nos meus vinte anos.
Quando estava na estrada eu e meus broder tinhamos o costume de conversar sobre oque liamos, o que viamos, em fim, tudo que rolava durante nossa perigrinação.
Numa das primeiras conversas, isso ainda em Brasília, falei sobre umas idéias que Braba tinha pensado sobre o nomandismo.
Na história, enquanto o homem se organizou em grupos nômades natualmente havia um controle populaional como também um ligação plena com a natureza.
Aí, conversando com o guri fui desenvolvendo a seguite idéia, misturando os ensinamentos dos livros e também das conversas da estrada. Foram mais de 3 horas viajando sobre pré-história, sobre povos da atualidade como os Beduinos, chagando na discursão sobre TV, propaganda, cidades, política e tantos outros assuntos. Mas quando os ponteiros marcaram juntos o enorme número branco 12 do relógio tivemos que cessar a conversa pois as formalidades do dia obrigavam a presença da então criança.
Quando da chagada de Luan este veio até a mim e falou que sua aula havia sido sobre Atenas e Esparta. Falei de algumas coisas que lembrava mas disse que em outra oportuidade conversariamos mais.
Passou a sexta e no sábado pela manhã o pivete colou para trocarmos a então idéia.
Falei que sabia pouco sobre o assunto, porém concentrei a conversa no uso que se faz na atualidade das duas cidades.
Começei explicando as origens do socialismo, passei pela 1ª Guerra Mundial, expliquei sobre a URSS e toda a sua hitória, até concluir no uso feito por HollyWood das imagens de Esparta no filme 300, que faz oposição a apropriação da mesma cidade durante os anos da Guarra Fria.
Ele então me perguntou o motivo das constantes utilizações do corpo do homem mostrado de forma esbelta mas sempre com um pequeno pinto.
Lhe explico que naqules tempos os filósofos, os matemáticos e todos os estudiosos construiam seus ensinamentos buscando um único ideal: O Belo (salve Prfª Maria).
Se hoje os matemáticos fazem cáculos apenas para se chegar a um resultado e em sequência sua utilização em coisas diversas; no tempo de Platão, Sócrates, Pitágoras e mais ainda Leonado da Vinci, Rafael Sanzio, Michellangelo; esses caras conseguiam abarcar diversas funções e pô-las em prática de maneira magnífica por focarem em suas obras o ideal do belo.
Essa busca e esse mar de conhecimentos resultava consequetemente em uma relação diferente com o tempo.
Não era o bater dos ponteiros que controlavam suas funções, mas suas inspirações emanadas de sua natureza que articulavam as divesas ocupaçõs ao lono de suas vidas.
Imediatamente relacionei esta reflexão com os meus últimos meses.
Se hoje me ponho a escrever por horas; se consigo ter atenção em tudo que faço; se somente agora me sinto seguro para dar um espécie de aula que não passou de uma conversa com uma criança; é justamente por ter mudado minha relação com o tempo.
Quando estava em Uberlândia , escrevi um tipo de carta/diário de viagem onde sem querer fiz uma interpretação da obra de Salvador Dalí (ao menos a interpretação me serviu).
"Por mais difícil que seja se poder pensar ou se sentir a pimasia de se estar livre; encarar as sequências do bater dos ponteiros como que derretidos sob a paralisia de uma mesa, é uma glória permitia à poucos".
Estar livre de obrigações me liberta do tempo material e me leva a respeitar as vontades de meu corpo me permitindo descobir as maravilhas que agora me regem.
Talvez agora compreenda o que Tim Maia sentiu quando em seus anos divulgando a ideologia Racional.
Lembo que em uma aula de América II, o Prof° Pina falou sobre a construção das igrejas barrocas, onde se dedicava anos para pintura, para se escupir, pra construir o altar, em fim... tudo aquilo que resulta nos monumentais exemplares da fé espalhados pelo Brasil.
Mas esse exemplo pode se dar a diversas construções e mesmo a outros esquemas.
Antes de começar a vigem de bike, tanto eu como Barba provamos do maravilhoso Baião-de-dois cearense, que leva uma cara pra ficar proto. Tanto que Caetano Veloso em uma de suas canções fala: "...não se avexe não; baião-de-dois, deixe de manhã...". Quase todos os rangos da estrada levam um tempão pra ficar pronto, mas o esquema sempre é o do velho Tim: numa rilax, numa traquila, numa boa.
Quando falei ao meu amigo Otávio sobre a idéia desse texto ele me lançou uns outros pensamentos teóricos muito massa, mas estes acho mais interessante serem feitos em uma mesa de bar. Assim sendo, caso retorne para Aracaju, quero ouvir o que vocês pensam sobre as palavras aqui deixadas.
No mais esta percepção é fundamental para que eu possa me relacionar com estes novos tempos. Na mesma manhã ouvir o cd "Chora Agora", dos Rcionais e tinha um verso assim:"...eu tinha que escolher: ou sonhar ou sobreviver."
Estou sonhando e digo até, que para além de vivo.

Coelho
FLWS
Lua Minguante de Setembro/09

2 comentários:

Annita! disse...

espero um dia contemplar a lua dos tenhos sonhos...caso eu nao consiga, olhar o céu ao seu lado novamente me bastaria.

Pseudokane3 disse...

Mais uma vez, elogio o uso prático (e não pragmático) do conhecimento. O detalhe sobre Hollywwood anti-historicista me fisgou de vez!

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