terça-feira, 15 de setembro de 2009

“NÃO É QUE O SÁBIO DESGOSTE DE TER AMIGOS, MAS ELE DEVE ESTAR PREPARADO PARA NÃO TÊ-LOS”

Conforme anunciado anteriormente, hoje eu apresentei a obra mitômana de Hayao Miyazaki como sendo uma resposta discursiva à amorfia contra-historicizante dos tempos pós-modernos. Empolguei-me e terminei excedendo o tempo-limite estabelecido para a apresentação (25 minutos!). Depois de mim, um licenciado em Filosofia utilizou a frase acima para justificar o seu trabalho sobre a noção de dever em Epíteto. Depois dele, um professor da UFS advertiu-me que, da próxima vez que eu apresentar algum trabalho cultural, deveria concentrar-me em apenas uma obra de arte. Para além da observação justificada, eu fiquei muito contente com a apresentação, ao tempo em que tive certeza que os vícios da Academia não me atingem por completo. E, infelizmente, só existem três livros sobre História do Japão na Biblioteca Central da UFS, nenhum deles em português. Tive que ler sobre o hermetismo nipônico em inglês mesmo. Haja pós-modernismo!

Wesley PC>

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