quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A INVERSÃO DO QUE NÃO DEVERIA SER BANAL


“Brinquedo Assassino” (1988, de Tom Holland) é um belo filme de terror. Seu diretor ficara famoso pelo clássico “A Hora do Espanto” (1985) e por dirigir episódios da ótima telessérie “Contos da Cripta”. Lembro que, quando estudava a 5ª série do Ensino Fundamental, ouvia os meus colegas de classe comentando sobre este filme e achava engraçado o título. Quando vi o filme pela primeira vez, fiquei impressionado com sua fecundidade roteirística, com o clima satisfatório de suspense e com a simpatia do protagonista infantil Alex Vincent. Na madrugada da última quarta-feira, revi este importante filme contemporâneo e gargalhei em diversas cenas. Enquanto algumas pessoas presentes à sessão reclamavam que ficariam sem dormir por três noites se prestassem atenção à exibição e outras gritavam durante os assassinatos efetivados pelo vingativo Chucky, eu sorria, não por achar o filme ridículo (pelo contrário), mas por ser um cúmplice íntimo de tudo o que ali se desenrolava, no limite de ignorar qualquer inverossimilhança tramática. O filme é muito bom, em suma! E se transformou em ‘cult’. E em alguns lugares do mundo, pessoas desfilam vestidas que nem o boneco malévolo, tal qual a criança influenciada por um programa de TV que se veste como seu personagem favorito, come os sucrilhos que ele recomenda e daí por diante...

Wesley PC>

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