sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O PRAZER QUE NÃO SE ENTENDE...


Que força estranha justifica que deixemos de acompanhar uma atividade cultural que parece urgente em favor da ingestão dos sucos provenientes de um órgão sexual masculino, acoplado ao corpo de uma pessoa que, em presença de outrem, não nos trata bem? Por mais que eu seja merecedor da alcunha de “ardiloso” que volta e meia direcionam a mim, estou dispondo-me a provar que tal rótulo é voluntário, que busco-o quando me convém, mas que posso ser lembrado também por outros adjetivos, quiçá mais meritórios. Da última vez em que estive com um pedaço de carne humana na boca (em outras palavras: ontem), tentei concentrar-me nas propriedades gustativas do mesmo, julgando a apreciabilidade do sabor que antecede o gozo alheio (e que, por uma magnífica concessão psicológica, coincide com o meu), mas a tentativa perdeu-se na simultaneidade de respirações ofegantes, na sensação de tênue completude, no prazer ‘ipsi literis’. Algumas coisas na vida não se entendem mesmo... Que bom!

Wesley PC>

Um comentário:

Anônimo disse...

não entendi a 1ª parte do texto! complexa hehe, difícil pra mim. mas da 2ª gostei muito. só uma coisa, nessa foto, não é uma criança?! nao sei de onde vc pegou mas, repare na boca!!!