sábado, 22 de agosto de 2009

AS PESSOAS SE ESCONDEM... ALGUMAS DELAS, MESMO QUANDO SE MOSTRAM!

Recentemente, vi um péssimo filme biográfico sobre Edie Sedgwick, uma modelo interiorana belíssima que se tornou viciada em heroína depois que se apaixona por um músico que exige que ela cobre dinheiro pelas participações em filmes de Andy Warhol. Morreu de overdose. Há pouco, enquanto almoçava, descubro na TV que Robin Williams estava lutando contra o vício em cocaína quando foi indicado ao Oscar por sua brilhante participação em “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989, de Peter Weir). Ele ainda está vivo e talentoso. Andy Warhol, por sua vez, foi morto em 1987, de um problema com a vesícula biliar, depois de ter sobrevivido a um atentado balístico por uma feminista complicada e fundadora da SCUM (Sociedade para Castrar Homens). Muitos de meus amigos desgostam particularmente da ‘persona’ warholiana, não obstante elogiar deveras suas particularidades enquanto artista e, principalmente, enquanto produtor musical. No filme ruim descrito acima [“Uma Garota Irresistível” (2006, de George Hickenlooper)], o verdadeiro Andy Warhol é mostrado numa pequena cena documental, durante os créditos de encerramento. Até então, nunca havia visto uma imagem móvel sua: encantei-me ao percebê-lo como um ser humano, por detrás de toda aquela máscara artística. Gosto muito dele. É um gênio profético e dúbio!

Wesley PC>

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