sábado, 15 de agosto de 2009

15 DE AGOSTO DE 2009: E ACABOU DE TOCAR “ESPUMAS AO VENTO” NO RÁDIO!


Apesar de não ser um cristão no sentido lato do termo, guardo inúmeras semelhanças fidedignas com esta doutrina religiosa. A principal delas está no amor irrestrito que eu sinto que tenho a obrigação voluntária de demonstrar a toda e qualquer pessoa, em especial, àquelas que não gostam de mim. E, por mais que eu pense assim, que eu insista em viver assim, sem guardar ressentimentos de quem quer que seja, ainda assim, detecto 5 arquiinimigos: um menino grande e bonito que aniversaria ao menos uma vez por ano; um organizador cultural que diz que eu deveria estar internado num hospício; uma jornalista medicinal ranzinza, de mal com o mundo e que me escolheu como vítima de seu ódio; um afetado graduado em língua francesa ainda mais de mal com o mundo que a jornalista acima descrita; e mais alguém, que eu não sei quem é, mas existe. Na noite de quarta-feira, o graduado em língua francesa apareceu em meu trabalho. Eu sou proibido por minha chefa de atendê-lo, visto que sempre brigamos, mas, como eu estava só no ambiente de trabalho naquele momento, sobrou para mim. Conclusão: brigamos. Ele me chamou de ignorante, bruto, arrogante. Como eu estava trabalhando, não pude revidar. Passei mal. Cheguei em casa triste. Por que ele me odeia tanto?

Os dias passaram, eu me recuperei, vi filmes bons e ruins, ouvi músicas boas e ruins, conversei com pessoas (“People Ain’t no Good”, diria o Nick Cave) e sobrevivi. Ontem, porém, numa comemoração de bar, um os meus arquiinimigos, o mais unidimensional de todos eles, o que mais amo, estava lá. E, mais uma vez, não pude me esquivar do espetáculo abobalhado de fugir, de sair de perto, de me perceber “inimigo do amor”, conforme canta Elza Soares na canção que agora é executada no rádio. Por que ele me odeia tanto, meu Deus? Por quê? Choveu, secou, o céu voltou a ficar nublado. Por que ele me odeia tanto, meu Deus? Enviei uma inócua (ainda que sincera) mensagem de aniversário e fiquei aqui pesando os fatos, tentando imputar a mim mesmo de culpa por este ódio crescente. Quase esqueci que Elza Soares tinha gravado uma extraordinária versão para “Espumas ao Vento”, meu hino, nosso hino, meu e dele. “A porta vai estar sempre aberta, amor, na hora em que você chegar”. O amor deixa MARCOS que não dá pra apagar!

“E se for pra chorar
E se for ou não for
Vou contigo dançar
E sempre te amar, amor”



Acima de tudo, FELIZ ANIVERSÁRIO!


Wesley PC>

2 comentários:

Anônimo disse...

Fico imaginando como vai ser quando tiver um show da Elza em Aracaju.


Rafael Barba.

Pseudokane3 disse...

Só pancada!
Se for na praia espumada, então...

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