quarta-feira, 1 de julho de 2009

A VIDA E AS CANÇÕES DO ÁLBUM “CELEBRITY SKIN” (1998), DO HOLE – PARTE I: “REASONS TO BE BEAUTIFUL”



“Love hates you

I live my life in ruins for you

And for all your secrets kept

I squashed the blossom and the blossom's dead

Oh give me reason to be beautiful

So sick in his body so sick in his soul

Oh and I will make myself so beautiful

Oh and everything I am”

Creio que a música seja suficiente clara: para que precisaríamos de razões para sermos bonitos? Uma historieta real ilustra bem o caso: quando saíamos do trabalho hoje, eu e uma amiga conversávamos sobre amores platônicos. Eu e ela lidamos bem com esta situação, mas eu não admitia que ela perdesse oportunidades de falar com o moço por quem ela estaria apaixonada, mas que pensa que a odeia. Finalmente, consegui convencê-la a visitá-lo em sua casa, a falar com ele, a perguntar o que ele sente por ela, mesmo que isto implicasse na mais dolorosa das rejeições. “Amar é correr riscos”, pensava eu comigo mesmo, enquanto torcia para que tudo desse certo entre eles. Assustada, uma das preocupações que ela mais demonstrava era a de que estivesse bonita para quando fosse enfrentá-lo. Entrava em banheiros espelhados de 5 em 5 minutos. A aparência externa era realmente importante para que ela se sentisse segura. Disse que ela estava bonita e a puxei pela mão. Quando fui embora, ela e ele sorriam. Senti que havia realizado uma boa ação.

Ao chegar em casa, aproveitei a oportunidade para ler o “Tratado Sobre o Belo” (1772), de Denis Diderot, em que o autor francês concordava com um psicólogo que alegava que “a beleza consiste na perfeição, de maneira que, pela força desta perfeição, a coisa que dela está revestida é própria para produzir em nós prazer”. Li mais algumas páginas e fechei o livro. Entendia o que ele estava dizendo. Também associo a beleza à Perfeição!

Wesley PC>

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