terça-feira, 7 de julho de 2009

REVENDO CONCEITOS...


Por algum estranho motivo, sempre guardei rancor de “O Amor em Fuga” (1979), derradeiro componente da pentalogia dirigida pelo afetivo François Truffaut sobre seu alter-ego Antoine Doinel. Acabo de revê-lo, depois de mais ou menos 5 anos, e a sensação foi completamente inversa: lágrimas nos olhos, a sensação de coesão, o medo de não haver um final feliz, a certeza de que o final feliz era o menos importante ali...

Mesmo não sendo permitido, estava me programando para transcrever aqui uma letra qualquer da banda Los Hermanos, acompanhada de uma foto de Rafael Maurício, que volta hoje para a Bahia. Pensei em “Adeus, Você”, pensei em “Quem Sabe”, pensei em “Condicional”... Seja lá qual eu escolhesse, seria muita ousadia de minha parte. Ele não tem problemas com perdas (falou-me isto antes de um sorriso escrito), eu tenho (e escrevo isto em meio a uma lágrima contida). Opto por “Cher Antoine”, visto que posso alegar que é apenas uma menção ao belo filme recém-visto. Não é. Talvez eu esteja mentindo para mim mesmo. Talvez eu não agüente mais. Talvez...

“Je suis vraiment desolé, mais je ne peux pas partir avec toi.Du 20 au 24 je dois travailler, j'ai 4 jour, 4 jour de congé. Je vais à la campagne. Je voyage en trainpour les montagnes, c'est un drôle de chemin! Je vais à la plage avec des amis. Je vais faire du sport,et aprés, je vais faire du ski!

A vida é assim?

[SILÊNCIO]

Wesley PC>

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