sábado, 25 de julho de 2009

RECORDAR É VIVER!


Primeiramente quero deixar claro que a imagem é inlustrativa e... se bem que de tempos em tempos...

Como disse em minha primeira postagem, quando estava a caminho de Brasília, eu e Barba ficamos horas em recordações da infância. Como também já falei, Rafael lembrou de seu tempo de coroinha e que, nessa mesma época, costumava andar de ônibus pelo cidade, só por nadar ou pra ir a casa de algum amigo. Bem, se for de desejo, seria legal que ele publicasse algo sobre, pois sua histórias foram muito interessante.
Para mim a recordação mais fodástica foi a de um amigo da 2ª série e que a muito não lembrava.
Não me recordo do nome dele, porém lembro que na época estudava no Gauss, lá no A.F.. Antes, havia estudado no Popeye, que durou até o 1º semestre da minha 1ª série (dessa época lembro de coisas soltas como a morte do dono, um desfile civil, um pátio grande no centro do colégio e de uns picolés de duas cores, verde e rosa, sensação na época) e em seguida fui para o então colégio, que na época funcionava em uma casa de andar. Com o tempo, a instituição foi crescendo, comprou uma casa bem simples que ficava do lado do primeiro prédio e onde me lembro de pegar pequenas lagartas no quintal que mais parecia um terreno baldio.
Foi ao ingressar na 2º série que conheci o então amigo. Ele mora em uns prédios perto da canal 4, caminho pra casa de Leno. Todas as manhãs eu saia de casa mais cedo e ia pra cassa desse amigo pois sabia que sempre rolava uns rangos legais como cucuz com queijo ou ovo (RERERE) mas que sempre começava rejeitando e ao final...
Ainda no caminho da casa desse meu amigo até o Gauss, havia uma casa sem portão que tinha um pé de acerola. Eu entrava rapidinho, pegava algumas e sai mais rápido ainda pois se minha mãe soubesse tava frito.
Havia uns dias que a aula acabava mais cedo (eu acho, pois, como não podia chegar tarde em casa, suponho ter feito isso por algum momento assim), aí eu ia pra casa desse meu amigo jogar vídeo game. Era uma secura desgramada. Pra completar, na casa dele tinha uns geladinhos... ai meu irmão, era o paraíso. Lembro de ligar pra minha mãe, não sei se inventado uma história, mas pedindo pra ficar na casa dele pela tarde. Aí, vcs já sabem; NÃO. E pra completar levava bronca quando chegava.
Quando fui pra 3ª série o colégio mudou pra um lugar onde antes funcionava um material de construção, e onde hoje, a irmã de Cleidinho estuda. Ainda continuei andando com esse amigo que acabou se mudando pra um outro prédio perto da Urgência do A.F mas estudando no mesmo colégio.
Como era época de eleição esse meu amigo colecionava milhares de santinhos. Eu tentava fazer o mesmo, mas nunca conseguia. O estranho é que quando eu me lembro dessas coisas me vem também cheiros que eu consigo reconhecer até os fatos, mas fica tudo muito jogado na minha cachola. E outro parada, é que eu não me recordo dos pais desse meu amigo. Eu lembro deles me oferecendo os rangos mas não do corpo deles, parece coisa de desenho animado.
Eis que chega o tempo das modernidades em casa.
Minha mãe comprou um tv de 19’ para o quarto dela e tempos depois um vídeo cassete. Lembro de filmes como Esqueceram de Mim, que ficou um tempão lá em casa, A Chave Mágica, que até hoje gosto pacas. Mas, o melhor de todos certamente, sem sombras de dúvidas, o principal foi; O REI LEÃO.
Velho era massa de mais. Eu não queria saber de outra coisa. Na verdade eu tinha pego mais 2 filmes, se não me engano, porém lembro apenas que um era uns filmes do Pateta. O negócio é que esse 3 filmes eram desse meu amigo e eu passei décadas com eles. O rei leão então. Isso era por volta de 1998, por ai, meus pais estavam se separado e eu peguei uma doença muito louca que os médicos não sabiam constatar a causo nem o nome dela, lembro que falavam de febre reumática, mas eu acho que era mais psicológico ante a situação. O negócio é que eu fiquei em casa por dias assistindo o Rei Leão, sem contar que não fazia muito tempo eu tinha pego caxumba e tinha passado mais outra temporada em casa.
Pois é, boas lembranças essas. Ainda me recorde de outros amigos, como um chamado Caio, que escrevia muito devagar, tinha uma letra grande e bonita e sabia desenhar muito, além de ser muito gente fina (consigo até lembrar a risada dele). Ele chegou a desenhar um faixa com a temática de nosso grupo em uma gicana na 3ª série; Timão e Pumba (se não era isso era próximo). Depois, por ironia do destino, estudei com ele na quinta no Gonçalo Rolemberg.
Pois é, lembranças muito boas. Acredito que elas atiçaram muitas recordações aos que lerem, no entanto, não contei nem a metade delas, mas fiz questão dessa por terem sido tão boas em meu passado longínquo, mas que haviam se perdido na memória.

Coelho, em prantos...

FLWS

2 comentários:

Pseudokane3 disse...

Num verbo, sim, atiçou deveras!

Gravei O REI LEÃO estes dias...

Tenho mais do que motivos para revê-lo agora!

WPC>

Anônimo disse...

Cara, aquela noite no posto de gasolina foi realmente especial. Lembrei de muita coisa boa e distante, e foram coisas fortes, mas acho que elas têm um significado forte apenas para mim, pois não são apenas fatos, são pessoas com quem convivi, sonhei, desejei bem, amei. É difícil pra mim falar sobre esse passado, tenho receio de não conseguir passar o seu real sentido , mas vejo que naquele momento pude contar pra vocẽ e você percebeu. Fico muito feliz por isso.E por você ter também compartilhado a sua história.

Gratidão!

Rafael Barba.