segunda-feira, 6 de julho de 2009

O PESADELO DO FILME ‘CULT’


Desde pequeno que ouço maravilhas sobre “Labirinto – A Magia do Tempo” (1986). O filme é protagonizado pela jovem e talentosa Jennifer Connelly, possui David Bowie no elenco e na trilha sonora (inclusive intra-diegética), é dirigido pelo especialista em bonecos animados Jim Henson e estimulação a imaginação de crianças e adultos. Vendo o filme ontem, ao lado do publico ideal (minha mãe e um cachorro), entristeci-me deveras, no sentido de que o roteiro promissor de Terry Jones chafurda numa puerilidade negativa, dado que não somente o bebê que interpreta o irmão da protagonista é irritantemente chorão como também os diálogos proferidos pelos atores de carne e osso pouco fazem além de legitimar a vacuidade narrativa não-condizente com a inspiração fantasiosa do enredo. Motivo: a personagem principal é demasiadamente mimada e pouco faz além de gritar a frase “isto é injusto” de 10 em 10 minutos. Será que eu esperava que um romance desse certo entre o afetado e malévolo Rei dos Duendes e aquela menina chata e birrenta de 16 anos? Acho que a culpa foi minha, que, como sempre, esperei demais...

Wesley PC>

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