sábado, 11 de julho de 2009

AI, QUE SAUDADES!



Passei a noite de hoje vendo clipes da banda brega sueca ABBA. Todos muito parecidos, todos usando o mesmo chavão dos dois rostos em ‘close-up’ das vocalistas Agnetha Fältskog (a loira) e Anni-Frid Lyngstad (a ruiva) revezando-se. Todos abusando de planos-seqüências. As expressões dos quatro integrantes da banda eram predominantemente tristes. Os videoclipes são de uma simplicidade atroz, mas... Como são lindos! Como doem!

Em “Chiquitita”, por exemplo, o cenário é um paraíso gelado, com um imenso boneco de neve artificial por detrás. Em “One of Us”, a loira pinta e arruma a casa onde viverá sozinha. Em “Super Trouper”, eles simulam felicidade e interagem com a multidão, ostentando um brilho de lâmpadas intermitentes. Em “Does Your Mother Know”, eles compartilham a pista de dança com uma geração mais nova. Em “The Winner Takes it All”, dor, muita dor. São todos de uma pieguice lancinante, mas... Como são lindos!

Não soube qual escolher e garanto que vou voltar a falar muito desta banda. Por ora, segue a tradução livre do refrão de “S.O.S.”:

“Então, quando tu estás perto de mim, querido,
Tu podes me ouvir?
S.O.S.

O amor que tu me deste,
Nada pode me salvar,
S.O.S.

Quando tu te foste,
Como eu poderia tentar seguir em frente?
Quando tu te foste,
Poderia eu continuar?”


Por estas e outras, achei abominável o filme “Mamma Mia!” (2008), dirigido pela obscura Phyllida Lloyd. Transformar as amarguradas e belíssimas canções do grupo em piada é algo que eu não admito!

Wesley PC>

Um comentário:

Unknown disse...

Gosto muito de "The Winner Takes it All"