segunda-feira, 22 de junho de 2009

A SOCIEDADE DOS INFELIZES CRÔNICOS


Semana passada eu repeti o epíteto de Epíteto, que aconselhava-nos a não deixar que a nossa felicidade dependesse do que não depende de nós. Sexta-feira, diante de um programa de TV, descobri que o teatrólogo Nelson Rodrigues definia o amor como sendo “a capacidade de amar a quem nos trai”. Neste exato momento, ouço uma colega de trabalho dizer que não atende ao celular quando está em festas, a fim de não ter motivos para voltar para casa. Na madrugada de sábado para domingo, estava numa festa de trabalho e recebi quatro telefonemas de minha mãe. Meu irmão havia saído de casa, trêbado e possuído sabe-se lá por que substancias tóxicas, com duas grandes facas na cintura, disposto a assassinar um traficante com quem tinha desavenças. Não pude voltar para casa. Estava no Mosqueiro, muito longe de onde resido. Ao chegar em casa, minha mãe cai na cozinha e meu irmão vomitara todo o seu quarto. Não assassinara o traficante desejado porque desmaiara de bêbado na rua. Levaram as duas facas de minha casa! Como macarrão com iogurte neste exato momento. Não é disso que depende a minha infelicidade!

Wesley PC>

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