Numa das cenas-chave, no plano teórico, para o entendimento do filme “Instinto Selvagem” (1992, de Paul Verhoeven), uma psicóloga ocupacional, que, por acaso é sua ex-mulher, pergunta ao detetive estressado vivido por Michael Douglas como está sua vida sexual. Em resposta, ele apenas mostra a palma de sua mão direita e diz:
“cheia de calos”. Na cena seguinte, o casal divorciado estará praticando sexo anal em cima de uma mesa. Minutos depois, o detetive estará completamente seduzido pela escritora bissexual e antológica vivida por Sharon Stone, que descreve assassinatos fetichistas com cortadores de gelo em seu livro e depois os pratica na vida real, sempre perguntando, quando é dada por suspeita:
“tu achas que eu praticaria exatamente aquilo que eu descrevi em meu livro?”. Tal como eu, ela utiliza o álibi da hiper-exposição. Não consigo me proibir de sentir desejo!
Wesley PC>
5 comentários:
Filme do caralho esse!
De quem é o quadro, Wesley?
Eu não sei...
Usei-o indiscriminadamente, mais pelo efeito...
mas vou pesquisar lá de onde surrupiei a foto...
Amanhã cedo te passo a resposta!
E, sim, FILME DO CARALHO!
WPC>
Nome do quadro: "Arrangement With Figure # 1", de Douglas Malone, que, pelo que vi, é um artista contemporâneo... Lindo quadro, né?
WPC>
De fato, artista contemporaníssimo e muuuuuuuuuuuuuuuuito talentoso, desde já, sou fã...
beijãzão!
WPC>
Massa. Valeu pela informação. Bonito quadro realmente!
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