segunda-feira, 22 de junho de 2009

E, ÀS VEZES, SOU EU QUE NÃO ENTENDO!


Minha mãe gosta de ouvir as canções do padre espetaculoso Fábio de Melo. Eu o detesto. Mesmo sendo um religioso anticlerical, preocupo-me deveras com a fidelidade que as instituições religiosas, em potência, deveriam prestar aos seus próprios preceitos. E, nesse sentido, para o catolicismo, religião do padre em pauta, a vaidade é um pecado capital. Qual não foi a minha surpresa ao vê-lo prestar uma entrevista num programa televisivo há pouco, em que se confessava justamente vaidoso, enquanto era mostrado realizando exercícios numa esteira ergométrica e reclamava do excesso de mensagens que recebia lhe propondo casamento. Que idiota, idiota!

E, antes disso, eu estava vendo “A Dança dos Vampiros” (1967), filme que o diretor Roman Polanski protagoniza ao lado de sua musa Sharon Tate, futuramente assassinada no auge de sua gravidez. Achei o filme esquisito, datado, mas não pude deixar de me interessar profundamente pela cena em que, ao perceber a inclinação tremenda de seu jovem e nanico assistente em observar belas mulheres nuas, o professor Abronsius (Jack MacGowran) afirma que nunca teve tempo para a luxúria. Eu tenho!

Wesley PC>

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