quinta-feira, 25 de junho de 2009

C’EST LE TEMPS!


En la matin d’aujourd’hui, ma mére voulout un enveloppe. Precisava de um envelope, melhor dizendo. Lembrei que, na semana passada, alguém atirou um envelope branco na varanda de minha casa. Não conferi seu conteúdo, o que irritou minha mãe, que pensou tratar-se de uma macumba. Hoje conferimos o que tinha dentro: um pedido de dinheiro, “pelo amor de Deus, pelo amor de Cristo, etc., etc.”. Primeira frase do bilhete mendicante: “sou uma pessoa muito necessitado” (sic). Última frase: “aceito qualquer quantia. Aquilo que eu receber, Deus vai te dar em dobro”. Remetente: nenhum!

Não pudemos fazer nada, ao passo em que eu estava atrasado para o trabalho. Pus um disco para ser executado e vim ouvindo-o enquanto caminhava: “1968”, álbum da francesa France Gall lançado em 1967. Quem me deu? Américo, lógico. Problema do disco: as faixas estão dispostas em ordem alfabética, ao invés da ordem originalmente contida no disco. Conclusão: deliciei-me com “Avant la Bagarre” (cujos gemidos iniciais levaram-me ao delírio); “Bébé Requin” (e seu potente trombone incidental); “Chanson Indienne” (e seus acordes que mais parecem música egípcia, conforme se pode comparar com a posterior “Néfertiti”); “Gare a Toi... Gargantua” (e seus deliciosos versos gritados e cumulativos); e “Teenie Weenie Boppie” (silabicamente agradabilíssima), para ficar em apenas algumas.

Porém, é com o refrão da simplista “Made in France” que eu encerro esta postagem cotidiana: “My darling, I Love you/ Mon amour, mon amour”. Virei fã da France Gall! Nada como ter amigos que nos deixem informados com o que melhor existe de música mundial...

Wesley PC>

2 comentários:

iaeeee disse...

Ah! avant la bagarre! Made in France, ótimas músicas, ótima cantora, tudo muito bacano!
valeu pela lembrança!
abraços weslitooo!


améericoo

iaeeee disse...

e o problema das faixas... foi que eu gravei pelo media player...
hueehueheueheue
quis dar uma de alternativo, não gravando pelo nero, me lasquei...
lol