quinta-feira, 7 de maio de 2009

TRILHA SONORA DE “LISBELA E O PRISIONEIRO”: ADVERTÊNCIA FUTURA


Anteontem, pedi a um amigo aniversariante que me conseguisse a trilha sonora de um filme do Guel Arraes que eu detesto. Repito: detesto “Lisbela e o Prisioneiro” (2003), mas tenho que prestar reverência a esta obra, no sentido de que ela foi tema de minha monografia de conclusão de curso (falei sobre “a opacidade polimórfica do cinema televisivo”) e de que a sua trilha sonora é extraordinária, composta de grandes sucessos do passado, em roupagens contemporâneas extremamente agradáveis. Ouvindo o CD na manhã de hoje, percebi que posso usar aquela dezena de canções para prestar reverência aos meus amigos de Gomorra. A cada dia, portanto, escolherei uma faixa, uma letra e uma pessoa homenageada. O primeiro volume sai em seguida a esta postagem, inclusive.

Antes, outro aviso acerca do porquê de eu detestar este filme: porque ele é mentiroso! Porque ele é hipócrita. Explico: é um filme que se vende como romântico, em que o protagonista vivido por Selton Mello prega um amor monogâmico e indiscriminado, mas chafurda em relacionamentos desnecessários e fugidios durante toda a insossa duração do filme. Isto sem contar o humor forçado do mesmo, com o qual não concordo e que chega ao paroxismo da imbecilidade nos momentos protagonizados por Tadeu Mello. Mas... Quem sou eu? Revejam o filme e quem quiser que tire suas próprias conclusões!

Wesley PC>

Um comentário:

aline disse...

gente...
por favor quando eu for aí quero ver "Meu nome não é Johnny" pela terceira vez!!!
abraço!