segunda-feira, 11 de maio de 2009

“SOU FORMADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL!” – OUTRO COELHO EM MINHA VIDA E O ASPECTO NÃO-NEGATIVO DISSO


Na noite de ontem, no meio de uma discussão sobre pós-modernismo e o que viria depois enquanto categoria histórica (resposta: por enquanto nenhuma, visto que a Idade Contemporânea parece abarcar tudo!), disse, em tom de chiste sincero, que “eu sou uma farsa”, no sentido intelectual do termo. Meu amigo Rafael Coelho concordou sem titubear: “eu sei, já havia percebido isso”. Sofri um golpe egocêntrico: “meu Deus, por mais que eu saiba que seja verdade, por que me incomodei tanto ao ouvir isso da boca de outra pessoa, que tanto respeito?”. Resposta: porque é verdade – e isto basta para doer! “A verdade dói”, diz, com razão, o senso comum...

Tentando me consolar, Rafael Coelho disse que eu tinha o hábito de “saber pouco sobre tudo”, o que talvez eu faça de propósito. Percebendo que eu ficara chocado com a pecha, meu interlocutor acrescentou, sorrindo: “mas tu és inteligente, Wesley, fique tranqüilo”. Eu sorri. O que é ser inteligente? Ter boa memória? Ter capacidade de raciocínio e/ou crítica? Fiquei sem saber...

Pelo sim, pelo não, esta conversa psico-avaliativa toda começou quando Rafael Coelho mostrou-me um belo quadro realista do pintor francês Gustave Caillebotte (1848-1894), que eu não conhecia, mas do qual já virei fã. O quadro que ele mostrou chama-se “Raspando o Assoalho” (1875) e é simplesmente impressionante, mas, como planejo falar dele noutra situação, apresento outro, de linha impressionista: “Homem no Banho”, datado de 1884. Repito: virei fã do Gustave Caillebotte!

Wesley PC>

Nenhum comentário: