domingo, 10 de maio de 2009

REFLEXOS NUM OLHO DOURADO


Num filme, ele rasga a camisa suada e nos faz suspirar. Noutro, ele chora ao lembrar-se de braços infantis decepados. Num filme, ele imortaliza um dos sotaques italianos mais célebres de toda a História do Cinema. Noutro, ele é mostrado gordo e apaixonado, aprendendo com o jovem sedutor que deita em seu divã. E em “O Pecado de Todos Nós” (1967, de John Huston), filmado num esquisito tom sépia, ele chora, após espancar um cavalo e demonstrar interesse sexual por um soldado inferior que perambula nu pelas redondezas de sua casa e erotiza-se ao cheirar as roupas de sua esposa. Longa vida a Marlon Brando, nascido em 1924 e morto 80 anos depois.

Na foto, o ‘trailler’ do clássico “Uma Rua Chamada Pecado” (1951), do vira-casaca Elia Kazan.

Wesley PC>

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