segunda-feira, 18 de maio de 2009

A REFLEXÃO PRETENDIDA OU DE COMO O SEXO DOS OUTROS É DIFERENTE DO MEU E ISSO NÃO AUTORIZA CONDENAÇÕES DE NENHUMA DAS PARTES


A fotografia acima faz parte de uma coleção de imagens pornográficas que foram enviadas a alguns funcionários da Universidade Federal de Sergipe. Motivo: a vagina da moça acima pertence a uma estagiária da referida instituição, de maneira que o nome da jovem, o curso que ela estuda e o local em que ela estagia vieram minuciosamente discriminados no título da mensagem enviada. Ou seja: alguém teve a intenção massiva de estragar a vida pública desta jovem, única e exclusivamente porque ela decidiu que poderia ter prazer sexual na intimidade de alguma residência e ser fotografada durante este ato. Por que este gente que transforma isto num crime, oh, meu Deus?

Analisando estas imagens (que voltarão a ser comentadas no parágrafo final deste texto), pensei numa situação problemática que envolve alguns de meus amigos gomorrenses no exato momento em que escrevo estas linhas: por causa de comunicações e acusações periclitantes no que diz respeito ao conceito de “traição”, amigos queridos que compartilhavam um relacionamento amoroso se separaram ou poderão se separar. Lástima! E eu, como sempre, divulgador imediatista dos eventos pessoais que me circundam e me preocupam, estou cá a me meter no que pode não ser de meu respeito direto, mas que me causa reações emocionais legítimas. A fim de não parecer um simples fuxiqueiro, transferirei a reflexão aqui pretendida para minha própria alçada: para mim, traição é igual a mentira e não a trocas promíscuas de fluídos corporais!

Um caso pessoal que talvez sirva de exemplo (e/ou de julgamentos externos): ontem à noite, estive conversando com alguns vizinhos. Um deles, comprometido, costuma se envolver em atos proto-sexuais comigo há mais de 8 anos. Porém, isso aparentemente não criou nenhum trauma em sua vida (heterossexual) pública. Ele trabalha, vai a festas, tem amigos e namora jovens por quem se sente realmente apaixonado. Em dado momento da noite de ontem, ele precisou levar seu irmão à rodoviária, pois este precisava viajar a trabalho para a capital de Pernambuco. Eu fiquei só na casa de sua mãe, com a jovem por quem ele está atualmente apaixonado. Em dado momento, precisei comprar um cd virgem e a moçoila me acompanhou até uma bodega. Chovia. Demo-nos as mãos e conversamos no caminho, como se fôssemos íntimos. Ela me falou sobre o falecimento do pai, comentou que sua mãe trabalha num motel, falou sobre suas esperanças e ideais de vida e eu percebi que, aos 18 anos de idade, ela era uma moça bonita e determinada. Algumas horas depois, o namorado dela pediu que eu mostrasse as fotografias acima citadas. Nos 15 minutos seguintes, eu estava praticando sexo oral. Sinto que traí alguém neste processo? Não, não sinto. Se o assunto polêmico e/ou vinculado a mentiras é porque envolve um contexto de retroalimentação de preconceitos muito mais amplo e que, definitivamente, não me impinge de culpa. No dia seguinte, eu, o vizinho e a sua namorada acordamos os três felizes. Eles se amam e eu ingeri sêmen. Cada um teve o que merecia ou precisava. Que mal há nisso?

Que cada carapuça sirva a quem precisar... Concentrem-se no que é importante!

Wesley PC>

Um comentário:

Anônimo disse...

se eu fosse ela tiraria mais fotos, tem uma .... deliciosa