segunda-feira, 18 de maio de 2009

PARA QUEM TEM SAUDADES DO SKANK DE OUTRORA...


Quando a banda mineira Skank surgiu, lá pelos idos de 1993, chamou a atenção da crítica brasileira, em virtude de sua bem-vinda mistura de gêneros como o ‘ska’ e o ‘pop rock’. Faixas como “O Homem Q Sabia Demais”, “In(dig)nação”, “Pacato Cidadão” e “Jackie Tequila” marcaram a adolescência daqueles que compartilham a minha geração etária. Em 2003, porém, esta banda mudou radicalmente de estilo (definitivamente, não para melhor) e lançou um álbum de nome “Cosmotron”, recheado de canções românticas melosas, ao estilo do ‘rock’ inglês contemporâneo de bandas como Oasis e Take That. Fui lá e gravei, pois gostei bastante da letra da canção de abertura, nomeada “Supernova”. O álbum, entretanto, me decepcionou deveras. Por mais que eu seja um vendido passional, achei o referido trabalho formulaico em excesso, mas, como gostei da canção supracitada, eis cá sua letra:

“É nítido, direto e inquietante
Eu diria totalmente extravagante
Nosso amor é agressivo no seu ímpeto lascivo
De amizade escarnada no desejo

Não tem calma o forte sim da tua presença
Fecundando minha mente e o fundo desse poço
Onde me jogo simplesmente por esporte boêmio
Mas é tão sério e maluco tá por um fio de tensão

Nosso amor é agressivo no seu ímpeto lascivo
De amizade escarnada no desejo
Obtém aquele máximo poder de um casal
Que é só mesmo destino de um pro outro

No universo das paixões
Amor assim é supernova
Certeiro na veia da carne
Da alma, na carne d’alma”



Sou desses que amam, repito!


Wesley PC>

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