quinta-feira, 21 de maio de 2009

NUMA PALAVRA: CARALHO!


Vi finalmente o novo clássico da animação lisérgica japonesa “Paprika” (2006, de Satoshi Kon) na manhã de hoje e ainda estou impressionado com o que o filme me causou. A trama é quase impossível de ser resumida, mas sempre extraordinária. Na primeira cena, um palhaço realista diz que “o espetáculo vai começar”. Um detetive passeia pela platéia de um número de mágica. É aprisionado numa jaula e perseguido pro vários sósias, alguns deles femininos. Quando o tocam, ele se transforma numa espécie de Tarzan e zanza pelos galhos de uma floresta, até ser atingido por algo e encontrar-se enforcado por um bandido. Um novo golpe e ele se vê imerso num clássico cinematográfico de William Wyler. Acorda e depara-se com um desfile de sapos e bonecos falantes, oriundos da mente de um cientista invejoso e adepto da pornografia homossexual. Nem 5 minutos de filme se passaram neste resumo. Imaginem o restante. Meu diálogo favorito do filme: quando alguém liga para a personagem título e ouve a seguinte gravação “o setor de assistência às crianças desamparadas não pode atender agora pois o Oceano Pacífico está repleto de pneus a partir das 19h31’”. Pausa. É genial!

Wesley PC>

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