segunda-feira, 18 de maio de 2009

NÃO SOLETRANDO A PALAVRA “PROVÍNCIA”...


Três observações iniciais: a) Nasci em Sergipe; b) Moro na mesma casa há 26 anos; c) Tenho uma relação muito complicada com o que chamam de “cultura local”.

Ainda há pouco, atendi uma senhora aqui no trabalho que, ao saber que havia um campus universitário público em Itabaiana, comentou: “menino, que chique!”. Minutos antes, ela havia me perguntado: “um curso presencial é à distância, menino?”. Eu simplesmente respondi, sem qualquer alteração específica em minha expressão facial: “não, curso presencial é em presença mesmo”. As minhas colegas de trabalho todas sorriram depois que a senhora em questão saiu do local em que trabalho. Eu fiquei pensando que “tenho orgulho de ser sergipano”, mas que, se morasse noutro lugar, sentiria orgulho do mesmo jeito. Pensei, em seguida: “orgulho é algo inato ou se ganha com o tempo?”. Não respondi, voltei ao trabalho, enquanto sorria ao lembrar que a senhora atendida perguntou se ganharia uma vaga gratuita se desse um beijo no reitor...

Wesley PC>

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