terça-feira, 12 de maio de 2009

FAIXA 06: “A DEUSA DA MINHA RUA” (por Geraldo Maia & Yamandú Costa)


“A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua costuma se embriagar
Nos seus olhos, eu suponho
Que o sol, num dourado sonho, vai claridade buscar

Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta é uma paisagem de festa
É uma cascata de luz

Na rua uma poça d'água, espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão da minha vida
A minh'alma comovida
E o meu pobre coração
Espelho da minha mágoa
Meus olhos são poças d'água
Sonhando com seu olhar

Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu, ela é nobre.
Não vale à pena sonhar”


Porque ela está sendo bombardeada no Ataque Soviético, mas mantém a pose altiva e olha para a esquerda com expressividade laudatória. Porque ela é linda. Porque ela conhece os meus mistérios e porque, acima de tudo, com ela, vale muito à pena sonhar!

Wesley PC>

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