sexta-feira, 24 de abril de 2009

OU O FIM (PARA NÃO SER LIDO POR QUEM AINDA NÃO VIU!)


Repetindo: se tu não viste ainda “O Planeta dos Macacos” (1968, de Franklin J. Schaffner), talvez não seja de todo óbvio o porquê de eu estar lamentando o fim, ao mesmo tempo em que percebo que tudo estivera lá desde o começo. Fiquei muito chateado, aliás, em perceber a imagem acima constando da capa do DVD do filme, visto que não somente a cena mais importante do filme, como ela se dá num contexto que deve permanecer secreto e oculto até o derradeiro instante. Pois para tudo há um fim, querendo ou não!

No exato momento em que escrevo estas linhas, “Disfarça e Chora”, do gênio Cartola, está sendo executada no rádio. Puxa, logo agora que ia aproveitar a oportunidade para contar uma piadinha interna de cinéfilos: sabiam que este filme só ganhou o Oscar de Melhor Maquiagem porque os membros da Academia pensavam que os macacos de “2001: Uma Odisséia no Espaço” (1968, de Stanley Kubrick) eram reais?

“Disfarça e chora, todo pranto tem hora
E eu vejo o seu pranto cair no momento mais certo
Olhar, gostar só de longe
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, oh, triste senhora,
Vai molhar o deserto”


Talvez baste uma pessoa para nos tornar infelizes, talvez baste uma pessoa para nos contentar em seguida. Talvez nunca baste e a busca seja eterna e insatisfatória. “Talvez” é uma de minhas palavras favoritas!

Wesley PC>

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