quinta-feira, 12 de março de 2009

(DES)APRENDIZADO


Já abandonei a matéria Vetores e Geometria Analítica duas vezes. Como sofro de dislexia topográfica, não conseguia me orientar direito nas aulas. Mas resolvi me matricular pela terceira vez. “Dessa vez, eu passo!”, prometi para mim mesmo.

Na semana passada, faltei às aulas.Terça-feira, sofri um ataque de olhado e dormi demais. Hoje eu fui para a aula e, que choque, o professor estava ensinando os conceitos matemáticos de forma muito diferente do que aprendi das outras duas vezes. Exemplo básico: os meus outros dois professores insistiam em dizer que operações realizadas com vetores não podem resultar em números escalares. Ou seja: um vetor menos o seu inverso é igual ao verto nulo. O professor de hoje escreveu que a resposta era zero. Entrei em colapso. Parei de escrever e comecei a prestar atenção no restante da aula, em que lapsos de memória eram comuníssimos e, quando ele trocava os nomes das propriedades distributiva, comutativa e associativa, os meninos (calouros de Engenharia Química) sorriam bastante. O professor apenas retrucava: “estão mangando do professor, é?”.

Na terça-feira à noite, Luiz Ferreira Neto que o professor era “bonitinho e jovem”, que eu ia adorar. Através do Orkut, a “tia safada” Débora Cruz falou a mesma coisa. Não achei que a suposta beleza do talzinho fosse requisito válido para gostar das aulas. Para piorar, ao vê-lo: que decepção! O moço não só não faz meu tipo, como age como bronco, como um tipo de bronco que se pretende chistoso. Como podem pensar que gostaria de um tipo desses?!

Tomara que eu não abandone a matéria desta terceira vez... Motivos agora eu tenho de sobra!

Wesley PC>

2 comentários:

Unknown disse...

Que pena que os docentes nao conseguem expressar a beleza dos vetores...

Pseudokane3 disse...

Que lástima, que desgraça...

...e assim eles alimentam a minha já prejudicial "dislexia topográfica".

Quer fazer uma revisão comigo quando voltares? (risos) Ou quando eu e Ferreirinha chegarmos aí?

WPC>