Eu não perdia um episódio do Chapolin quando criança. Desajeitado, mediocre e esquisito, mas por alguma razão ele sempre aparecia do nada quando alguém perguntava: "E agora? Quem poderá nos defender?" - "Eu!". É, ele sempre aparecia. Mesmo com seus defeitos, resolvia a situação, deixava pessoas felizes, realizava sonhos e depois sumia de forma inexplicável.
Eis que agora dou uma definição para o Chapolin: O deus ex machina moderno. Este, que foi um recurso literário inventado no teatro grego, encaixou-se perfeitamente com o Polegar Vermelho. O deus ex machina refere-se a um inesperado, improvável ou artificial personagem que surge no meio da trama para desemaranhá-la ou resolver uma situação. Assim como o Chapolin, ele aparecia do nada na vida dos personagens, dava-lhes um novo sentido e ia embora sem esperar nada em troca. No teatro grego o deus ex machina podia ser alguma divindade grega que descia num guindaste no meio do palco e ali atuava. Veja neste último episódio do Chapolin (1979) a verossimilhança com o Ex Machina.
Bem aí vão, minhas saudações ao meu Deus Ex Machina, incompreendido, infantil porém altruísta e que, mesmo sabendo do quanto poderia se estrambelhar, do quanto estaria em desvantagem fisica e mentalmente, do quanto fariam piadas das suas escolhas, encarou situações e pontos de vista fora do senso comum com humor: Chapolin.
Wendell Bigato
[Invasão n°4]
Eis que agora dou uma definição para o Chapolin: O deus ex machina moderno. Este, que foi um recurso literário inventado no teatro grego, encaixou-se perfeitamente com o Polegar Vermelho. O deus ex machina refere-se a um inesperado, improvável ou artificial personagem que surge no meio da trama para desemaranhá-la ou resolver uma situação. Assim como o Chapolin, ele aparecia do nada na vida dos personagens, dava-lhes um novo sentido e ia embora sem esperar nada em troca. No teatro grego o deus ex machina podia ser alguma divindade grega que descia num guindaste no meio do palco e ali atuava. Veja neste último episódio do Chapolin (1979) a verossimilhança com o Ex Machina.
Bem aí vão, minhas saudações ao meu Deus Ex Machina, incompreendido, infantil porém altruísta e que, mesmo sabendo do quanto poderia se estrambelhar, do quanto estaria em desvantagem fisica e mentalmente, do quanto fariam piadas das suas escolhas, encarou situações e pontos de vista fora do senso comum com humor: Chapolin.
Wendell Bigato
[Invasão n°4]
Um comentário:
Tu me incitaste no Orkut, meio que sugerindo-se que fizesse "interpretações" acerca de teu texto...
prefiro ser literal, visto que sempre amei este seriado e, melhor, sempre achei-o de uma inteligência sobressalente, amava o modo como ele adpatava contos de fada clássicos e como muitas situações sub-reptícias nada tinham de infantis...
E, sobre o "desinteresse motivacional" do Deux Ex-Machina, que também aprecio deveras, gosto particularmente do modo como o tal Chapolin consgefuia reoslver as situações, mesmo involuntariamente... porque é assim que acontece por aqui também, na dita vida real...
Mais um ponto para tu, sr. Nostalgia-gato (risos)
Grande lembrança...
Graaaaaaaaaaaaande!
Roberto Bolãnos saia fazer as coisas!
WPC>
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