domingo, 4 de janeiro de 2009
“Um dia, senti-me muito infeliz; parecia-me que toda a minha vida nada mais era que um delírio de febre. Estava, então, no desterro, numa miserável povoação da província, onde nada tinha a fazer, ninguém em quem pensar, a não ser em mim próprio... Para ocupar este ócio, pus-me a fazer a conta das minhas infelicidades, recordando-as todas. (...) Esta tortura de todos os dias durante anos... Onde vão os pobres buscar esta força contra o sofrimento?”
Capítulo III, da Segunda Parte do livro “A Mãe” (1907), de Máximo Gorki.
Minutos antes e depois, os personagens que fazem estes relatos sofridos agradecem por terem encontrado pessoas tão sofridas e lutadoras quanto eles. É o que faço em relação a Gomorra:
“Queria abrir-lhes a minhalma para que vissem todo o bem que lhes quero” (página 178)
Wesley PC>
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