segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

PELO MENOS, NÃO SINTO CIÚMES... (?)


Hoje pela manhã, minha mãe assistia a um programa infantil qualquer no canal Nickelodeon e um menino de 11 anos, aproximadamente, falava diretamente para a câmera: “não gosto de quem sente ciúmes, pois isto é apenas uma prova de insegurança”. Fiquei imaginado que experiências o personagem teria vivido para afirmar isso (risos), ao passo que me sinto tranqüilo por não me imaginar como uma pessoa ciumenta. Dentro de meus planos de liberdade amorosa, os ciúmes não fazem sentido...

Esta imagem em que insiro meu rosto atormentado pertence ao clássico cinematográfico “O Morro dos Ventos Uivantes” (1939, de William Wyler), uma das mais belas e doridas estórias sobre desperdício de sentimentos por causa de orgulho e inveja que já vi... Sempre penso nos destinos tétricos dos personagens de Emily Brontë quando sinto que estou beirando uma situação ciumenta ou, no mínimo, um assustador momento permeado pelo que Luiz Ferreira Neto chama de “inveja positiva”. Acho que não creio em positividade no que se refere a este sentimento, que, admito, involuntariamente acomete cada um de nós...

E, é por admitir que, de vez em quando, por mais que eu não queira, caio nesta besteira, que deixo aqui o refrão de “Wuthering Heights”, canção da esquisita e ótima Kate Bush, baseada na mesma história do livro e do filme:

“Bad dreams in the night.
They told me I was going to lose the fight,
Leave behind my wuthering, wuthering
Wuthering heights.

Heathcliff, its me--cathy.
Come home. Im so cold!
Let me in-a-your window”


Wesley PC>

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