terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A menina e os outros





Tenho que usar a empatia
Pra falar o que preciso e venho
Pra falar o que ela sente e sentia
Dessa vez, usando o meio que tenho...

Tu brincas com o que sinto
Porque tudo isso é real
Porque sou sincera em falar o que penso
Riste de mim, pois não minto
Enquanto pensas que és o tal
Vejo teu olhar tenso

Pedindo pra que pudesses fazer igual
Querendo convencesses que não há perigo
Querendo convencesses que não há nenhum mal
Pedindo ajuda a um amigo.

Distribuindo o que for...
Que mal curada no teu coração estás
Pra diminuíste tua dor
Tentando assim te curas.

Mas vês que não podes me machucar
E sabes que sozinha eu não estou
Só que não adiantas mais me atacar
Não importa o que tu me falaste
Pois igual a uma haste
Não escondo quem eu sou.


Marcão Vicente

2 comentários:

Pseudokane3 disse...

É Marcos escrevendo?
Faltou assinatura!
A segunda pessoa do singular foi utilizada nos pronomes de propósito?
Se SIM, um largo viva à liberdade hermenêutica!

WPC>

Pseudokane3 disse...

Menino, menino...

Queria te entender, queria que tu me entendesses...

Enquanto estes dois estágios concorrentes não chegam, peço que ignores a mensagem de ontem, tá? Foi uma precipitação, até aceitável e esperada diante de tua presença assustadora naquela festa...

mas valeu por aparecer...

E, confessa, este excesso de tu no poema tem algo a ver comigo? Um recado, uma crítica, talvez?

te...

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