domingo, 4 de janeiro de 2009
“ESCREVE-ME” (FLORBELA ESPANCA)
“Escreve-me! Ainda que seja só uma palavra, uma palavra apenas, suave como o teu nome e casta como um perfume casto d’açucenas!
Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo que te não vejo, amor! Meu coração morreu já, e no mundo aos pobres mortos ninguém nega uma frase d’oração!
‘Amo-te!’. Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d’amor e felicidade!
Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então… brandas… serenas…
Cinco pétalas roxas de saudade…”
E com isto, vou dormir...
Porque sou destes que ficam felizes quando encontram textos brilhantes e tristes de poetisas que já passaram pelo que enfrento agora...
Wesley PC>
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2 comentários:
PUTAQUEPARIUARABIOLA!!!!
Meu (como diria Jean), eu tô devendo uma carta pruma amiga e ela já me cobrou duas vezes. PQP, num pode passar de hoje!!!
Ah, e cartas são muito legais.
Eu trocava com algumas pessoas de Aracaju, pessoas que vinha toda semana. Mas cartas é um outro formato de comunicação. Na época muit@s não entendiam isso, não sei se hoje alguém ainda não entende.
feop
Com todos os bons e-mails que recebo e as mensagens importantes de Orkut destacadas por Leno, cartas são coisas lindas... E sempre que puder escrever uma, assim o farei...
Seja em papel, seja nas paredes de Gomorra, seja onde for...
WPC>
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