sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

DEFINITIVAMENTE, EU TENHO VOCAÇÃO PARA AMÉLIA TELEVISIVA!


“Mulheres Apaixonadas”, dentre outras coisas, é o nome de uma telenovela exibida pela Rede Globo de Televisão em 2003. Escrita pelo conceituado autor Manoel Carlos, o que se destacava nesta novela era a quantidade de problemas extremos envolvendo mulheres que amam. Dentre os problemas, destacam-se: uma professora vitimada pelo alcoolismo, duas alunas sofrendo o preconceito da sociedade por se amaram, relacionamentos incompreendidos por diferenças de classe social ou idade, uma ‘socialite’ apaixonada sem esperanças por um padre, etc.. Por me identificar com esta última personagem, inclusive, passei a acompanhar de soslaio alguns capítulos desta boa novela, geralmente depois que tinha qualquer crise passional envolveu meu muso baiano (risos).

Depois da malfadada festa de ontem á noite, tenho que buscar identificação noutra personagem: na professora Raquel (interpretada por Helena Ranaldi), que busca a felicidade romântica ao lado de moços mais jovens. De repente, um ‘karma’ em sua vida: o ex-marido Marcos (Dan Stulbach), que a espancava compulsoriamente, mas a mesma relutava em denunciá-lo à polícia, temendo escândalos. Na noite de ontem, foi meu dia de (quase) apanhar de um Marcos, de um belo e violento ser. Vamos ver se consigo aqui explicar a minha versão da estória...

Cheguei à festa por volta das 21h, eufórico. Aniversário de meu amigo Rafael Coelho? Ooooh, ele merece todo o amor do mundo! Dentre os convidados, percebo o complicado Marcos Vicente, por quem sou apaixonado faz tempo e por quem, por motivos vários, me evita, me detesta e coisas do gênero. Ultimamente, relutava em ficar perto dele, pois não consigo ficar sem alisá-lo e coisas do gênero (o que o irrita deveras), mas ontem resolvi tentar uma reaproximação. Quase conversamos um pouco!

Interagi com o resto dos convidados, levei algumas broncas de Marcos por excesso de carinho, mas, aparentemente, estava correndo tudo bem. Até que, por volta das 22h45’, quando Marcos estava indo embora, vi-o sizinho e tentei conversar um pouco mais com ele. Mal cheguei perto, a ameaça: “saia daqui, senão eu te dou um murro!”. Repito: mal cheguei perto e o bruto me vem com esta. Pensei que me seria muito vantajoso, no plano da chantagem emocional, levar um murro de Marcos (como ele perderia a razão reivindicativa se fizesse isto!). Retruquei, portanto: “quer dar um murro? Dê! Não fique só na ameaça!”. “Não estou só ameaçando, não”, respondeu ele. “Dê seu murro!”, insisti. Ele não o fez, mas pegamo-nos numa discussão tão violenta, que chamou a atenção de todos na festa. Por isso, estou cá me explicando.

Todos sabem que não sou uma pessoa violenta e que, frente a meu querido Marcos, a última coisa que desejo fazer é algo violento, mas... Creio que este problema ainda vai nos render muitos problemas. Viramos casos de novela agora, eu e ele!

Wesley PC>

2 comentários:

danilo disse...

Assisti a um capítulo dessa novela esses dias.

Apesar da tentativa de mostrar diversos problemas, não deixa de reproduzir diversos preconceitos.

Não achei legal.

feop

Pseudokane3 disse...

Tal qual na vida real, infelizmente boas intenções também reproduzem muitos preconceitos...

Vamso esperar o truque válido de "ouvir os dois lados da questão": acho que isto é o mais digno ainda, valendo o mesmo para minha futura participação no Cine-Gomorra...

Quanto a Marcos...
Me resta lamentar, fazer o quê?
Eu tô tentando, tÔ tentando...

WPC>