terça-feira, 2 de dezembro de 2008

“UM ASSALTANTE BEM TRAPALHÃO” (1969), de Woody Allen.


Ontem eu estava contente. Havia combinado de ver o novo filme do Woody Allen no cinema, extraordinariamente bem-acompanhado e aguardava um resultado institucional que, na minha cabeça “academicamente vendida”, seria importante para mim... Então, o resultado não foi o que eu queria e a companhia extraordinária que carecia para entender adequadamente os dilemas cômico-existenciais do filme “atrasou o dia inteiro” e eu tive que desmarcar todas as combinações que havia feito para a segunda-feira. Meu estado de contente foi ás favas. Quem mandou eu criar expectativas?

Que seja, a fim de não perder por completo meu dia, revi “Um Assaltante Bem Trapalhão” (1969), primeiro longa-metragem dirigido por Woody Allen. Ri demais. Ri alto. Minha mãe até acordou, assustada: “do que é que tu tanto estás a sorrir, Wesley?”. “Do filme, Rosane”, respondi eu.

Três cenas merecem destaque: a que é mostrada na foto, quando o personagem principal resolve acompanhar uma banda marcial de colégio, depois que aprende a tocar violoncelo; a antológica cena do assalto, em que os funcionários de um banco não conseguem ler o bilhete escrito pelo meliante; e a cena da revista policial que termina em cócegas. Não vou dar mais detalhes para não estragar a surpresa, visto que veremos este filme em Gomorra muito em breve.

De resto, mais uma confissão: a primeira pessoa em que pensei quando acordei e a última em que pensei antes de dormir foram a mesma. Por sorte, ao contrário do protagonista do ótimo filme, já sei diferenciar quando estou apaixonado e quando estou com varíola (risos).

Wesley PC>, cinéfilo.

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