sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

“SORRIA, E O MUNDO INTEIRO SORRIRÁ CONTIGO, EM RESPOSTA”


Cheguei em casa por volta das 11h.
Dormi.
Acordei às 19h.

Comi cuscuz com alface, cebola e café e, alguns minutos depois, via um filme qualquer na TV. “Meu Melhor Amigo” (2006, de Patrice Leconte), para ser mais preciso. Um filme francês, simples, mas bem conduzido. Na trama, um negociante de obras de arte percebe que sua vida é estritamente vinculada ao âmbito profissional. Faz, então, uma aposta com uma colega lésbica, “que adoraria ser sua amiga”: tem um mês para provar que possui um amigo, sob pena de perder um vaso grego antigo. Desenvolve, então, um relacionamento próximo com um taxista solitário, justamente por ser extremamente simpático e viver cercado de pessoas. “Falo com todo mundo. Isto é o mesmo que falar com ninguém!”, conclui o taxista, de nome Bruno.

Poderia resumir o filme inteiro aqui, mas é melhor analisá-lo sob a perspectiva que mais me impressionou, por identificação: em quanto tempo perdemos tentando provar aos outros o que sentimos! O que caracteriza justamente a integridade de um sentimento é justamente a desnecessidade de ficarmos provando para os outros o que sentimos ou deixamos de sentir... O amor é livre e a amizade, enquanto sua mais corriqueira manifestação, também!

Puxa, cheguei tão feliz em casa hoje, depois de ter participado da Gomorra Secreta. Não somente por causa da epifania envolvendo o Rafael Maurício, mas por causa de qualquer mínimo elemento: das conversas que tive com Charlisson, que é um “rapaz com problemas” (hehehe); do belo filme do Lars Von Trier a que assistimos; da depressão alcoólica do adorável aniversariante Luiz Ferreira Neto, que me preocupa; da voz amorosa de Rafael Coelho; do inusitado sono de meu companheiro Rafael Torres; dos abraços e músicas trocadas com o próspero Anderson Luís (gosto mais e mais desta pessoa radiante); de todos os trejeitos percebidos á distância de Paulo Bruno; do sorriso altissonante de João Paulo e de sua simpatia perene pela namorada Jéssica (vulgo: “gostosa do Orkut”); do carisma político de Bruno/Danilo... De tudo! Amo Gomorra! Muito de meus amigos mais queridos estão lá!

Wesley PC>

Um comentário:

Unknown disse...

Não sei como tod@s vêema Gomorra, mas pra mim que mora lá tem toda uma logística, todo uma teia emaranhada, todo um perfeito caos.
À vezes sinto um certo lamento ao ver que nem tod@s compreendem assim, para alguns é só mais uma festa, foi só mais um dia.

=D