sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

POR QUE A VIDA FAZ SENTIDO DE VEZ EM QUANDO...


A cerimônia de Gomorra Secreta foi melhor do que esperávamos, mas, quem quiser um relato preciso do que foi a festa, que aguarde o texto de Charlisson ou de qualquer outro,. Eu, Wesley de Castro, estou particularmente deslumbrado para me dar ao luxo de ser objetivo.

Explico o porquê: de tantas e tantas pessoas presentes ao evento, quem tirou meu nome e me presenteou? Quem? O meu amado, idolatrado, salve, salve, Rafael Maurício Silva, que, para minha surpresa e encantamento, conseguiu me entregar recursos alimentícios que têm tudo a ver comigo, que já são quase traços definidores de minha personalidade enquanto consumidor: um panetone de caixa, que eu tanto aprecio; uma barra de chocolate branco, que tanto eu gosto; um pacote de 100g de batatas fritas Ruffles, sabor cebola e salsa; e um miojo de legumes da marca Lamen (que, infelizmente, é o menos adequado, dado que eles acrescentam carne desidratada aos ingredientes do tempero, mas, aqui, o que conta é a intenção)! Nem precisava ter me dado nada... Quando começou a falar, quando pronunciou o meu nome, senti de verdade que já tinha ganhado o maior presente de todos, mas, juro, com esta preciosa escolha dos alimentos, Rafael Maurício provou algo que me deixa agora envergonhado de tanta satisfação: ele me conhece! Ele sabe quem sou, ele sabe o que sinto, ele sabe do que gosto!

Lembro que, no discurso dele, ele falou algo sobre conseguir gostar de mim, apesar de minha obsessão por ele. E é aí que eu quero corrigi-lo: talvez obsessão não seja uma palavra adequada, visto que ela está revestida por uma espécie de conotação negativa – e , juro, tudo o que Rafael Maurício não me causa é negatividade, o que ele mais cura em mim é justamente esta suscetibilidade à obsessão, à doença, á patologia emocional. Rafael Maurício “é minha intravenosa ambulante”, como bem disse Jeremy Irons à personagem de Liv Tyler no antológico filme contemporâneo “Beleza Roubada” (1996, de Bernardo Bertolucci). Ao contrário do que ocorre com Marcos, por exemplo, aí sim um exemplo de obsessão negativa e preocupante, Rafael Maurício me ensina a viver, me mostra o que existe de maravilhoso no mundo, me prova de que ele é apenas um extraordinário componente da benevolência de Deus na Terra e que, por mais difícil que seja de acreditar nisso aprioristicamente, se ele é maravilhoso é porque existem outras maravilhas ao seu redor, que o moldam e o remodelam, tornando-o um ser cada vez mais sublime do que ele já é. Por isso, não me canso de gritar: amo Gomorra por ser tão positiva, por nos fazer tão bem, por reunir pessoas tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão coesas, por nos mostrar a vida em estado bruto, por ser um palco para amores e ensinamentos contínuos, por me deixar ser quem eu sou e estar perto de quem eu quero e preciso...

Tal qual acontece com o rei autoritário num clássico livro de Antoine de Saint-Exupéry, Rafael Maurício concede-me tudo o que eu desejo, desde que eu obedeça às condições naturais dos meus objetos de atração. Se eu quiser um pôr-do-Sol, garanto-vos que Rafael Maurício também me dará, desde que eu apareça na hora adequada (o cair da tarde) e concentre-me no canto certo do céu... Sendo ele um ser prenhe de extrema consciência, Rafael Maurício sabe do que preciso e mereço e não passa por cima de ninguém para pôr em prática o que ele acha que é certo: ele age, passeia por este universo com sua placidez contínua, com sua beleza iridescente e nos encanta com sua bondade e carisma transparentes.

Amo este menino com toda a força não necessariamente obsessiva de todas as partes de meu corpo e , garanto-vos: já vivi muita coisa nestes quase 28 anos que possuo hoje, mas poucas vezes me senti tão desnudado, tão compreendido, tão dignamente tratado quanto às 22h25’ da noite desta quinta-feira, quando abracei Rafael Maurício pela infinitésima vez (e, tenho certeza, ainda não pela última) e recebi de suas preciosas mãos uma mistura de comidas salgadas e doces que, em breve, estarão enchendo de gozo também a parte física de meu corpo. Mais uma vez, flutuo como se fosse um arquimilionário viciado em heroína. Sinto-me feliz, sinto-me vivo, sinto-me parte de Gomorra. Obrigado a todos que contribuíram, contribuem e contribuirão para que momentos tão simples e maravilhosos como estes aconteçam... Beijo infinito a todos os gomorrentos e um obrigado sem precedentes a Rafael Maurício Silva, anjo em forma de gente que, graças a Deus, tive a oportunidade de encontrar quando ainda podia ser salvo: OBRIGADO MESMO!

Wesley PC>

Nenhum comentário: