quinta-feira, 6 de novembro de 2008

THE STROKES: “Room of Fire” (2003)


Não gosto de cerveja. Não bebo. Mas fico feliz ao saber que tal bebida é diurética e que os meninos que a bebem precisam ir ao banheiro com uma freqüência maior que a habitual.

Num intervalo entre as suas idas ao banheiro, as canções do álbum em pauta começaram a ser executadas no aparelho de DVD da casa em que eu me encontrava. O habitante da residência então me disse: “não gosto de músicas em inglês, mas The Strokes é uma das poucas bandas que cantam neste idioma que eu gosto”. Não deu outra: cheguei em casa e escutei o álbum em questão como se fosse um mantra, prestei atenção em cada uma das canções como se contasse as pedras de um rosário enquanto realizava uma prece. Sou um homem apaixonado, pensei mais uma vez.

Na primeira canção, o belo vocalista Julian Casablancas pergunta “O que foi que aconteceu?”, ao passo que repete que quer ser esquecido. Ele avança, passando pela música do grupo que Charlisson de Andrade mais gosta (“Automatic Stop”), até chegar às duas magistrais canções finais: a penúltima diz que “o fim não tem fim”, enquanto a última intitula-se “I Can’t Win” (“Eu não Posso Vencer”, em bom português). Neste momento, eu aproximo o meu nariz do corpo de alguém que eu rezo para que um dia pronuncie o nome da 7ª canção deste álbum: “Meet me in the Bathroom” (“Encontre-me no banheiro”).

Ah, se minhas preces fossem atendidas...
Wesley PC>

2 comentários:

Unknown disse...

É, Automatic Stop é a melhor pra mim.
Agora tá massa o "de" entre Charlisson e Andrade

Gomorra disse...

Porque, como todos nós percebemos e admitimos, preposições são importantes. Logo, são amor e lembranças (risos)

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