quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O AMOR É ALGO QUE APRISIONA?


Pergunto a mim mesmo em meu Fotolog pessoal e não tenho muitas dificuldades para responder de imediato que NÃO, que o que chamamos de aprisionamento é outra coisa, um conjunto de nossos próprios erros e incapacidades em lidar com aquilo que sentimos e que tanto nos assusta...

Não consegui dormir hoje, precisei me deitar na cama de minha mãe para ver se ficava mais tranqüilo, mas, apesar do mais delicioso dos abraços familiares, não consegui, estava tenso: de um lado do cérebro, lembranças e esperanças afetivas absolutamente temerosas; no mesmo lado, pavores e cobranças temerárias; do outro lado, preocupações e planos... Uma mistura perigosa às 3h da madrugada!

Incapaz de achar um culpado legítimo para a minha agonia que não fosse eu mesmo, pus a culpa no ótimo filme que vi antes de dormir. Repito: ótimo. “O Albergue 2” (2007, de Eli Roth), em que jovens que viajam pela Europa são capturados pela inebriante cultura tcheca e por milionários que se comprazem em torturarem pessoas até a morte. Além de ser impactante por si mesma, a trama do filme guarda importantes reflexões sobre o quanto nós, espectadores, não legitimamos as torturas deslindadas no filme. Queria conseguir o DVD deste filme e vê-lo discursivamente em Gomorra. Ah, eu queria...

Quanto à pergunta lá de cima, acho que Billie Holiday responde melhor do que eu através da canção “Solitude”:

“In my solitude/
You taunt me/With memories/
That never die/

I sit in my chair/ And filled with despairTheres no one could be so sad/With gloom everywhere/I sit and I stare/I know that Ill soon go mad/In my solitude/I’m afraid/Dear lord above/Send back my love”

Wesley PC>

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