domingo, 30 de novembro de 2008

FUTUCANDO A LATA DE LIXO DE MINHA MENTE...



“Acordando, eu vejo agora que tudo está bem
Pela primeira vez em minha vida, é tão bom
Devagar, eu olho em minha volta e eu estou tão impressionado
Eu penso nas pequenas coisas que fazem a vida ser boa
Eu não mudaria nada sobre isso
Essa é a melhor sensação”


Assim começa uma aproximada tradução da canção “Innocence”, faixa 08 do álbum “The Best Damn Thing” (2007), da Avril Lavigne.

Poderia indagar a partir de agora: eu não tenho vergonha de abrir a boca (no caso, de mexer os dedos) para falar de uma adolescente canadense, com a voz esganiçada, presa aos ditames da moda, que só fala de meninos por quem foi obcecada e que foram embora? Não tem nada mais interessante para falar não, Wesley?

Ter, eu tenho... Mas, por outro lado, esta moleca do CD foi uma importante coadjuvante em minha vida, mais precisamente no começo do ano, quando, antes da existência supra-elogiosa dos meus amigos de História, eu andava de braços dados nos ônibus, ao lado de um molequinho de 15 anos. Chamavam-no de burro, à época, mas, algum tempo depois, pensaram melhor e disseram: “ele só está reagindo de acordo com sua idade”.

Ter 15 anos em 2008 é algo difícil. Os valores estão cada vez mais decadentes, o alcance da Indústria Cultural está cada vez mais amplo, as lembranças estão cada vez mais dolorosas... Pior ainda é ter 27 e “comportar-se como se tivesse 17”! Assim me disse Marcos Miranda, através do MSN, passada a meia-noite... Tinha que dormir cedo para trabalhar neste domingo... Dormi tarde. Acordei melancólico (sono tem esse tipo de efeito). Liguei o meu reprodutor de MP3. Avril Lavigne aparaceu e cantou a música lá de cima... Sou besta mesmo!

“It's innocence is brilliant
I hope that it will stay
This moment is perfect
Please don't go away
I need you now
And I'll hold on to it
Don't you let it pass you by?”


Faz de conta que não leram isso, ta?
É efeito colateral do trabalho burocrático...

Wesley PC>

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