quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A FIM DE QUE EU NÃO COMETA PERJÚRIO, CONFESSO DE ANTEMÃO: SIM, SOU CULPADO!


Antes de dormir, liguei para o guri da foto e perguntei se ele realmente não se sentia incomodado pelo fato de eu escrever o belo nome dele de 10 em 10 segundos, de utilizar suas fotografias sempre que possível, de torná-lo um protagonista onipresente de meus pensamentos. Ele me respondeu que “não”. Insisti, “camarada Rafael, o nível de constrangimento que meus textos sobre ti te fazem passar não te deixam irritado comigo?”. Ele insistiu no seu tom apaziguado; “não, Wesley, pode continuar escrevendo”. O que eu faço diante disso, meu Deus?

Por mais que eu tente me controlar, por mais que tente falar de outros assuntos, por mais que tenha consciência de preciso respeitar a intimidade mauriciana, não consigo parar de pensar nele, de escrever sobre ele, de louvar seu nome e suas proezas santificadas ao longo dos tempos e espaços que percorro. Não consigo! Por isso, eu suplico: a culpa é minha, só minha, puramente minha! Ele não faz nada, só existe e é maravilhoso. Eu é que não disponho de suficiente filtro estético e sucumbo ao seu poder indelével! Sequer a captação desta fotografia foi legitimamente permitida. Sim, sou culpado!

Tenho o direito de ficar calado.
Tudo o que eu disser pode – e será – utilizado contra mim no tribunal.
Wesley PC>

Um comentário:

Unknown disse...

Baiano é o cara!!!!